Como seria bom se todo sequestro fosse uma comédia onde a única coisa que se pede como resgate é o riso do espectador. Onde come um, comem os dois é isso! Nada de revolver de verdade, nada de maltrato, nada de resgate, é um “ não” a violência.

Uma noiva milionária e o segurança de seu cachorrinho, acabam de se casar e ao sair da igreja, são sequestrados. No cativeiro, fundos de uma fabrica abandonada, eles: Marina Montmoner ( Patrícia Rinaldi), Julio Roberto (Rogério Moretto) e o sequestrador Pardal (Kaká Mureno). Vão se relacionar e lavar muita roupa suja.

A pobre moça rica e o rico moço pobre, vão ter que enfrentar o carente bandido, sim porque Pardal de temível não tem nada e não passa de um psicopata solitário , que precisa de pessoas a sua volta para se sentir seguro e menos rejeitado.

O noivo, Julio Roberto que na verdade pensa que acabou de dar o golpe do Baú, acaba preso nas mãos do sequestrador. A noiva Marina Montmoner que pensa viver o fim de sua trilha, encontra solução para o futuro de suas empresas.

O sequestrador, Pardal que é um fracassado como bandido, consegue realmente o seu objetivo: “ Ter amigos”.
Esse espetáculo também reúne bom humor, alta qualidade artística e reflexão. Essa mistura garante ao público a diversão, e acima de tudo, a possibilidade de refletir sobre temas, situações e comportamentos peculiares a sociedade contemporânea.

E essa oportunidade de reflexão é sem duvida, o eixo central do espetáculo, pois é o que garante o verdadeiro sentido de uma obra de arte: Proporcionar ao publico o exercício do pensamento.

Ronaldo Ciambroni é um autor, diretor e ator brasileiro. Foi o dramaturgo brasileiro que mais prêmios recebeu no cenário artístico, além de o autor teatral brasileiro que mais fez peças sobre a temática transgênera.

Foi considerado pela crítica, em 1999, o melhor adaptador das histórias de Monteiro Lobato, com a peça O Terror dos Mares.

Começou sua carreira em 1969 fazendo peças infantis. Para teatro foram mais de cinquenta textos, entre os quais mais de quinze ganharam prêmios nacionais e internacionais, tanto no infantil como no adulto.

Não escreveu apenas comédias, mas também textos comoventes como Donana, que comemorou trinta anos em cartaz e foi o espetáculo brasileiro mais premiado dentro e fora do pais. Trabalhou com Thelma Lipp nas peças Mil e Uma Noites, As Filhas da Mãe e Teresinha de Jesus.

Auxiliou no processo de transição das grandes musas do cinema nacional (musas da pornochanchada) para o teatro: Aldine Müller, Zaira Bueno, Helena Ramos, Patrícia Scalvi e Zilda Mayo.

Em televisão escreveu programas para a Rede Globo, Rede Manchete, Rede Record e SBT. E mais de dez telenovelas, como Canoa do Bagre, Olho da Terra, Direito de Vencer, Antônio Alves, Taxista, entre outras.

Ficha Técnica

Atriz/Diretora: Patrícia Rinaldi

Atores: Rogério Moretto , Kaká Mureno

Divulgação: Rodrigo Ciambroni/Eduardo Guimarães

Figurinos: Maximu’s A Rigor/Ronaldo Esper

Trilha Sonora: Bugs Stúdio

Fotografia: Batista Lima

Reportagem: Assessoria de imprensa. Foto: Divulgação.