Prezado leitor, preciso dividir contigo este momento tão especial que está na iminência de acontecer: as eleições 2010.

Momento de democracia plena – ao menos é o que esperamos – em que presidente, governador, dois senadores e deputados federal e estadual serão eleitos ou reeleitos pelo povo brasileiro nos estados de todo país.

É um momento em que é necessário se observar a ficha dos candidatos. Alguns com muito tempo de vida pública, outros, pela primeira vez, pleiteiam seus espaços.

Quero dividir com vocês um fato que acontece conosco. Assim como alguns maus políticos tentam seduzi-los para votar neles, nós também sofremos o mesmo tipo de assédio.

Um fato interessante, ao menos para os administradores de jornais, é que nesta época somos muito procurados pelos candidatos ou já vereadores ou deputados. A intenção é sempre a mesma: procurar divulgação, na maioria das vezes, gratuita.

É comum alguns títulos de jornais por aí venderem o espaço de suas matérias para políticos, muitas vezes, até negociam sua opinião para falar bem do político, ou seja, sem credibilidade e independência editorial.

Comercializar espaço para anúncios de políticos não é nenhum problema, afinal, assim como um comerciante, ele está divulgando algo. Agora vender nossa opinião para falar bem de alguém ou de algo, isso não. Não mesmo!

Hoje, nosso jornal é distribuído para mais de 2 mil famílias cadastradas, sem falar nas bancas e comércios de um bairro com quase 80 mil habitantes. Respeitamos isso, respeitamos nosso leitor e não tendenciamos nenhuma notícia. Nosso objetivo é informar.

Caro leitor, aqui, no Grupo SP de Jornais, posso afirmar com convicção: não negociamos falar bem e nem mal de ninguém. As notícias que apresentamos têm a única finalidade de comunicar a sociedade de nossa região os fatos mais importantes – escolhidos em nossas reuniões de pauta – para serem divulgados.

Um jornal para a família, para o comerciante e que tem o orgulho de ser sustentado por empresários e comerciantes de pequeno, médio e grande porte. Não temos vínculos com nenhum político.

Apenas para título de informação, hoje, no Brasil, dois terços de todos os meios de comunicação são ligados a famílias e aos políticos. É o caso dos Sarney, Collor, Magalhães, Quércia entre outros.

Se o político é bom, suas informações e atuação chegarão à redação e serão escolhidas por nossa equipe para divulgação e ele não precisará comprar espaço para isso. Aparecerá normalmente.

Afinal, um veículo de comunicação que não tem preço, tem muito valor. Assim como o veículo de comunicação que tem preço, não tem valor algum.

Antonio Gelfusa Junior  é diretor  de marketing do SP Grupo de Jornais  (SP Jornal, Jornal de Vila Carrão,  Jornal do Tatuapé e Jornal de Vila Formosa).