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Entre 1939 e 1945, bem durante a fatídica segunda guerra mundial, a então Alemanha nazista começou a crescer economicamente de uma forma brutal, mas com tanta força que reflete tal economia até os dias de hoje.

Mesmo com a destruição de parte de Berlim (capital) e demais grandes cidades germânicas, a mesma conseguiu manter-se forte e rica; isto se deu pela brutalidade de uma economia escravizaria, a qual não respeitava os direitos humanos, ou ainda, considerava pessoas como “coisa” para tê-los apenas como mecanismo de serviço e desenvolvimento.

Assim, no começo da guerra, já na primeira invasão (polônia), a Alemanha conseguiu mão de obra a custo zero para a produção em um sistema organizado com dois únicos objetivos, a mantença da raça ariana e o fortalecimento da economia alemã.

Todavia, este tipo de “sucesso” econômico é temporário, não existem órgãos ou organizações que suportem e controlem uma mão de obra escravizada, por muito tempo; pelo menos não mais em nosso tempo. Portanto com a queda do império alemão, este perdeu sua mão de obra, graças às forças Britânicas, regida pelo mestre  Winston Churchill, pelos Estados Unidos guiado pelo então presidente Roosevelt, e demais países da coalizão.

Com o passar do tempo, a humanização social trouxe-nos a ideia de uma reforma organizacional, onde o ambiente e os profissionais, destas organizações (empresas, consultórios, escritórios, hospitais…), começaram a tomar valor e importância, não apenas para as pessoas, mas para os próprios órgãos.

Com esta humanização que caminha até os dias de hoje, os órgãos começaram a criar mais credibilidade perante a sociedade, traduzindo em uma melhora gestacional e lucrativa, tudo isso devido à melhora no âmbito de trabalho. A qualidade de ambiente laboral é essencial para uma produção mais saudável, certa e motivacional; não há órgãos, nos tempos atuais, que se mantenham muito tempo em pé sem estas qualidades.

Para agregar no mundo Organizacional, no começo da década de 50, o famoso biólogo Karl Ludwing von Bertallanffy, também alemão, criou o chamado TGS (teoria geral dos sistemas) aonde trazia a ideia de juntar de maneira estratégica, diferentes profissionais das demais áreas de conhecimentos  para que pudessem ser integrados, e trabalhados conjuntamente.

Assim, a ideia básica é de avaliarmos as organizações como um todo, como um órgão “vivo”, e não somente por meio de departamentos e setores, onde cada parte, assim como no corpo humano, era responsável por nutrir e alavancar este órgão em sua totalidade. Atualmente, as organizações dependem cada vez mais deste sistema geral, onde a macro visão é obrigatória, uma vez que ao se ter uma micro visão perde-se a ideia de um órgão único, sustentado por diversos setores.

Neste raciocínio, teremos os demais profissionais, das mais diversas áreas, trabalhando conjuntamente, como psicólogos, analistas, advogados, contadores, entre outros; a fim de dar a empresa sustentação completa, com ética e respeitabilidade, para atuar no mercado.

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Felipe Diego Martarelli Fernandes é professor, advogado, especialista em processo civil, diretor da NF Advogados e colunista do portal SP Jornal.

E-mail: felipemartarelli@adv.oabsp.org.br