Jornal de Vila Carrão entrevista Aloísio, responsável pelo 31º DP.

O Jornal de Vila Carrão entrevistou o Dr. Aloisio Leal de Carvalho, Delegado Titular do 31º DP que conta como recebeu a delegacia e quais as metas já alcançadas.

Há quanto tempo está no comando desta delegacia? Assumimos a titularidade desta delegacia em 09 de junho do corrente. Esta delegacia, o 31o DP, foi transformada em uma Seccional.

Qual a diferença do antes e depois? O 31º DP continua como delegacia distrital da Vila Carrão e pertence a 5º delegacia seccional dacapital, situada no bairro do Belém, a qual pertencem outras 11 delegacias da região. A 5º seccional é chefiada hoje pelo Dr. Nelson Silveira Guimarães.

Fale um pouco dos problemas que encontrou quando assumiu, em especial, sobre o índice de criminalidade, e como se encontra hoje? Em virtude da troca continua de delegados titulares nos últimos tempos, sendo que os dois últimos ficaram pouco mais de um mês, não foi possivel dar sequência de trabalho, por isso havia um índice alto de inquéritos em comparação ao movimento da delegacia, bem como renovação do quadro de funcionários.

Que tipo de crime é mais cometido na região? Os crimes mais comuns na região são roubos e furtos de autos, roubos a transeuntes, furtos comuns e estelionatos. Sabemos que na região, assim como em todos os lugares, existem roubos de veículos, práticas de estelionato, crimes de pedofilia, crimes passionais entre outros.

Poderia relatar dentro desses acima, àqueles que mais chamou a atenção das autoridades? Os crimes que ultimamente mais chamaram atenção das autoridades e exigem prioridade são alguns roubos à residência, estelionatos (golpe do acidente de trânsito) e latrocínio (esclarecido). Dentro do mesmo foco, qual a incidência de atuação dos criminosos sobre as vítimas do sexo feminino e masculino? A maioria das vítimas são do sexo masculino, enquanto algumas do sexo feminino e principalmente idosas, são vítimas de estelionato. Tráfico de drogas. Quais os focos em nossa região e o que a polícia tem feito para combatêlos?  Não há grande indice criminal de drogas na região. Algumas ocorrências já foram  registradas na pequena favela da Rua Lucinda Gomes Barreto, onde há usuários e já houve várias operaçoes e prisões. Nossa região, em alguns aspectos, é vista como promissora e bem receptiva, nesse setor da segurança, existe algum planejamento ou programa de melhoria ? Apesar de ser uma região tranquila e com baixos indices de criminalidade em relação a maioria das outras delegacias da seccional, realizamos operações em conjunto com a polícia militar e bloqueios visando coibir roubos e furtos de autos, além de outros crimes patrimoniais que prevalecem na região. Para encerrar, quais dicas de segurança você dá aos moradores – de casas, condomínios e comerciantes da região – e os cuidados que devemos tomar para que possamos viver mais tranqüilos. O aumento da criminalidade e da violência é um problema mundial que assola muitos países desenvolvidos e de primeiro mundo. O Brasil é um pais jovem. Ainda vai demorar para alcançar seus objetivos e o caminho para uma sociedade mais justa. A segurança é obrigação de todos e a sociedade tem que agir com os órgãos de segurança. A polícia sozinha não resolve o problema. Todos devem ficar atentos ao sair e chegar em casa, ao estacionar seu veículo na via pública ou quando for retirá-lo. Precisa ficar atento ao sacar dinheiro em banco e desconfiar dos estranhos, principalmente àqueles que fazem promessas “mirabolantes”. Qualquer fato deve ser registrado na polícia para que se possa mapear os crimes na região, visando programar operações e medidas preventivas.

Reportagem: Antonio Gelfusa. Foto: Divulgação.