Prezado leitor, me permita uma retrospectiva de acontecimentos marcantes do ano de 2010.

Foi um ano de ilustres, personalidades e fatos políticos e esportivos que aqueceram a imprensa, suas crônicas e claro, suas críticas.

O Dunga, capitão do Tetra, ficou ainda mais conhecido e, proporcionalmente, mais odiado neste ano da primeira Copa do Mundo da África vencida pela Espanha, também pela primeira vez.

Ano de Neymar e Paulo Henrique Ganso, que dominaram as pelejas do futebol arte no primeiro semestre a frente do time do Santos.

Ano da primeira presidenta do Brasil, Dilma Roussef, que nunca disputou eleição, mas levou o caneco político e já articula seu time para o próximo ano.

Assim como foi o primeiro ano em que uma 3ª colocada nas eleições, Marina Silva, do PV, também trouxe ineditismo para a política brasileira. Consequentemente, ano em que o PSDB amargou mais uma grande derrota nas urnas para presidência e, fatalmente, ano em que o partido sugere e grita por renovação urgente.

Foi um ano da visita de alguns astros ao Brasil como Paul McCartney, Silvester Stalone e Van Diesel.

Tivemos a eleição de Francisco. Ou melhor, Tiririca, palhaço e político, para a Câmara Federal.

Foi também o ano do combate ao tráfico e à bandidagem no Rio de Janeiro, o que também rendeu alguns louros para o Governo Cabral e Lula.

Tivemos um ano marcado pela política externa do governo Lula em que defendia a imagem do Armadinejad, ditador Iraniano, para a cúpula internacional, o que pegou muito mal na opinião pública.

Foi o ano da vitória e da perseverança. Perguntem aos mineiros do Chile que ficaram presos na mina que explodiu. Foram resgatados pela cápsula Fênix. Um feito, um marco!

Ano do Fluminense, carioca, das laranjeiras, campeão brasileiro, há mais de 20 anos na fila.

Ano do pré-sal, incansavelmente questionado quanto ao destino de seus lucros por estados.

Ano em que a credibilidade do Enem também foi colocada em xeque. Duas grandes falhas.

Ano também das redes sociais. Na internet, twitter, facebook e outros suportes ganharam mais espaço, mais repercussão e mais respeito. Sinal de crescimento.

Foi também o ano da vaselina. O produto, que foi utilizado pelos políticos para escorregar das perguntas diretas dos repórters do CQC, também foi indevidamente utilizado e ministrado na veia de uma criança, que acabou por morrer. Vergonha!

Foi também o ano da ingerência pública. No Rio de Janeiro, desmoronamentos de favelas e casas no início do ano denunciaram a falta de olhar das autoridades que permitiram tamanha expansão sobre um lixão subterrâneo.

Ano em que a natureza também se manifestou, como sempre. No Haiti, em uma das maiores fatalidades da história, um terremoto matou milhares de pessoas. Triste.

O mesmo terremoto, mas sobre denúncias, e de proporções similares, conseguiu derrubar Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil. Ela e sua família, como muitos dos quais por lá passaram, favorecidos por interesses pessoais.

Que venha 2011. Quem venham as boas notícias. Boas festas a todos nós!

Antonio Gelfusa Junior  é diretor  de marketing do SP Grupo de Jornais  (SP Jornal, Jornal de Vila Carrão,  Jornal do Tatuapé e Jornal de Vila Formosa).