Muitas organizações afirmam que seus funcionários são o ativo mais importante, porém suas práticas gerenciais contradizem essa afirmação, pois poucas possuem mecanismos de analisar, medir e gerenciar a contribuição de seus funcionários para o valor corporativo.
Se as empresas gerenciassem seus ativos financeiros com o mesmo descuido com que administram seus ativos humanos, o uso ineficiente de capital seria severamente repreendido.
As empresas precisam compreender melhor o valor estratégico das pessoas – isso é vital para o sucesso. O crescimento e a competitividade da empresa no futuro dependem da capacidade de atrair e reter pessoas qualificadas – um recurso cada vez mais escasso – e de contribuir para que trabalhem juntos com eficiência dentro da organização
As pessoas estão à procura de mais responsabilidade e maior envolvimento nas decisões – especialmente aqueles que afetam diretamente a eles. Hoje a tradicional relação patrão / empregado autoritário não é mais aceito pela maioria das pessoas.
Gestão de Pessoas não é de responsabilidade exclusiva do RH ou Departamento pessoal. É o negócio de todos os gestores.
Todos os níveis de gestão devem estar em sintonia com seus funcionários e gerenciar de forma consistente com práticas, políticas e procedimentos que estão em harmonia com as necessidades dos funcionários e alinhadas aos objetivos estratégicos da organização.
A única vantagem competitiva das organizações é a capacidade de melhorar o desempenho de seus funcionários em todos os níveis.
Gestão de RH, portanto, tem de ter um significado totalmente novo e ser considerado pela alta administração como um agente fundamental no desenvolvimento de suas estratégias a longo prazo, mas antes de qualquer coisa dos dirigentes precisam mudar seus paradigmas sobre Gestão de Pessoas , não podemos e nem devemos administrar da mesma forma que fazíamos a 50 anos atrás, pois no Brasil é assim que administramos ainda.
Uma mudança irreversível na economia mundial já aconteceu e as empresas precisam acordar para este fato. Para prosperar neste nova ordem mundial, a prioridade deve ser dada ao aumento da produtividade através de um sistema de Gestão de Processos e Pessoas de forma esclarecida e eficaz.
As pequenas e médias empresas, muitas vezes não contam com uma estrutura de RH, mas podem contar com apoio de consultorias especializadas que possam ajudá-las na construção de um plano de Gestão e Desenvolvimento de seus colaboradores e de sua liderança.
Ana Cristina, graduada em Psicologia Clínica e Organizacional, é gestora de RH e colunista do portal SP Jornal.