Um dos objetivos é melhorar a comunicação com a população.
Um treinamento, que aconteceu nos dias 13 e 14 de junho, no IPREM (Instituto de Previdência Municipal), teve como objetivo capacitar e enfatizar a política de articulação comunitária aos GCMs atuantes nas Bases Comunitárias da Corporação na cidade de São Paulo.
Na capacitação, o principal assunto abordado pelo Dr. Cesar Alves Ferragi, o Zare, especialista e com doutorado em Policiamento Comunitário cursado no Japão, Assessor Técnico do Gabinete da Secretaria Municipal de Segurança Urbana – órgão responsável pela GCM foi à relevância dos GCMs se comunicarem cada vez mais e melhor com a população, além de conhecerem o território onde atuam incluindo as características geográficas, sociais e econômicas; pois assim antecipam-se aos possíveis problemas de desordem urbana e podem agir de forma preventiva. No evento foram destacados os exemplos de melhorias, posteriores aos Procedimentos Operacionais Padrões relacionados às Bases Comunitárias Móveis, como: a diminuição do comércio irregular, redução da incidência de pessoas em situação de risco, aumento da coibição do descarte ilegal de lixo, redução do vandalismo, entre outras questões relacionadas à desordem urbana, graças ao trabalho integrado dos parceiros da comunidade acionados pelos Guardas atuantes nas Bases.
O Superintendente de Planejamento (SUPLAN) da GCM, Dalmo Luiz Coelho Álamo enfatizou a diretriz institucional da corporação, com atuação nos moldes do policiamento comunitário. “O contato entre cidadãos e a Guarda Civil Metropolitana, ao intensificar-se, gera mais e melhores dados sobre desordem urbana, contribuindo assim para o direcionamento de ações prioritárias da corporação”, disse Álamo.
O Presidente do Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG) Centro, Antonio Souza Neto, dissertou sobre o interesse da comunidade em participar conjuntamente com a GCM no monitoramento compartilhado do espaço urbano e colaborar para reduzir e eliminar a violência e a desordem urbana.
A colaboração da sociedade, na prestação de informações de interesse da segurança urbana, é fundamental. “A ênfase na política de articulação comunitária significa um exercício de observar, selecionar, registrar e comunicar os atributos do território, com foco nas ocorrências de desordem urbana e da criminalidade, com vistas a aprimorar a capacidade de resposta do poder público, que passa a atuar integrado e em rede”, explicou Zare Ferragi.
A atuação nos moldes do policiamento comunitário tem contribuído para que a instituição colete informações mais qualificadas sobre os problemas e desafios de cada local. O treinamento faz parte de uma estratégia da Secretaria Municipal de Segurança Urbana para dar ênfase à política de articulação comunitária por parte da GCM, além da distribuição de folhetos explicativos sobre policiamento comunitário, bem como a fixação de banners em locais de grande afluxo de pessoas. Também estão previstas revisões nos indicadores de desordem urbana, reuniões de sensibilização com as chefias, treinamentos em análise de dados e geoprocessamento, bem como avaliações de resultados, por meio de relatórios e questionários de pesquisa, entre outras ações.
Reportagem: Da redação. Foto: Divulgação.