Com equipamentos e infraestrutura de última geração, instituição amplia os serviços para pacientes com câncer.
O Hospital Paulistano, referência no tratamento oncológico, está inaugurando uma Unidade de Transplantes de Medula Óssea. Em uma área total de 550 m2, o espaço está localizado no 7º andar do prédio da Bela Vista, região central de São Paulo, e conta com 14 leitos, incluindo um apartamento vip, cozinha e banheiros exclusivos para acompanhantes.
O diretor médico do hospital, Dr. Márcio José Cristiano de Arruda, afirma que não foram poupados investimentos para a aquisição de equipamentos e infraestrutura de ponta, como pressão positiva e filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air), que evita a propagação de bactérias e vírus através do ar em toda Unidade. “Estamos muito satisfeitos com a qualidade do serviço que será oferecido ao paciente. Além de aparelhamento tecnológico, temos uma equipe médica bastante qualificada, formada por 15 médicos, todos coordenados pelo Dr. Jacques Tabacof, que conta com mais de 20 anos de experiência na área”, completa.
Segundo a supervisora de oncologia do Hospital Paulistano, Cibele Diório, além das internações para tratamento clínico onco hematológico, a Unidade realizará transplante de medula óssea autólogo (quando as células precursoras de medula óssea são provenientes do próprio individuo transplantado) e alogênico (que necessita da doação).
“O tempo de internação para realização do tratamento pode variar de 30 a 60 dias, de acordo com o tipo de transplante e da evolução do quadro do paciente durante este período de recuperação. A nova unidade possui uma equipe multiprofissional especializada, além de setores de apoio – como banco de sangue, laboratório e farmácia. Estamos prontos para o novo desafio em que nosso principal objetivo é oferecer assistência com excelência na qualidade e humanização”, conclui a supervisora.
Encontrar um doador compatível é o principal desafio para a realização do transplante da medula óssea. Criado no ano 2000, o Redome (Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea), instalado no INCA (Instituto Nacional do Câncer), tem mais de dois milhões de doadores inscritos. No início do projeto, apenas 10% dos brasileiros participavam. Atualmente o índice subiu para 70% e o Brasil passou a ser o terceiro maior banco de dados do gênero no mundo, ficando apenas atrás dos EUA e Alemanha.
Reportagem: Da redação. Foto: Divulgação.