A escritora paulistana fala sobre trilogia de sua obra.

Ela é tímida, mas entre um sorriso e outro, consegue expressar um pouco da obra que levou praticamente 4 anos para ficar pronta. A paulistana Caroline Rossetto, de 26 anos, começou a registrar suas primeiras ideias no papel aos 8 anos e acaba de lançar o primeiro livro de sua trilogia: “O Mensageiro dos Ventos”. A história narra a aventura de Natália, uma menina que ao morrer, recebe a missão de salvar os habitantes de uma ilha governada por um príncipe das sombras. Além de envolvente, o livro possui personagens misteriosos e cativantes. Um prato cheio aos amantes da boa ficção e fantasia. Conheça um pouco da escritora e sua obra, na entrevista abaixo: Você já pensava em ser escritora na adolescência? Sempre escrevi, mas nunca pensei em me tornar escritora, levar isso como profissão. Sempre que estava a fim, pegava um papel, uma caneta e escrevia coisas que vinham em minha cabeça. Na escola, todo ano tinha a Feira do Livro onde alunos escreviam histórias e os livros eram expostos para o público. Foi nessa época em que eu escrevi meu primeiro livro de verdade: “O Fantástico Mundo da Televisão”, onde uma menina chamada Glorinha questiona o universo da TV e fica extremamente encantada com aquele mundo e resolve fazer parte dele. Na época, a professora organizadora do evento disse que foi um dos melhores livros expostos na Feira. Fale um pouco sobre a história de “Mensageiro dos Ventos”. “Mensageiro dos Ventos” conta a história de uma Ilha chamada Island Fairy (Ilha das Fadas) onde há muito tempo é dominada pelo mal, pela ira, inveja e sede pelo poder. Island Fairy vive dias difíceis sendo dominada pelo vilão da história, o Príncipe das Sombras que quer dominar o mundo real também. Para se tornar poderoso, ele tem que tomar posse da alma da mulher que ele ama, a Dark Angel. Só assim, ele poderá se tornar invencível. Para isso, Island Fairy conta com uma escolhida, Natália, para destruir a invencibilidade dele. É fácil lançar um livro no Brasil? Não. Estamos num país que não gosta de ler e não tem dinheiro para gastar com cultura. Os livros estão muito caros e um pai de família com uma renda média, não gastaria cem reais em livros, por exemplo. Gastaria em sobrevivência, como saúde e comida na mesa. A falta de espaço para novos escritores brasileiros ainda é muito grande. A situação está mudando, mas falta muito.