Já há algum tempo a bebida vem sendo mais frequente na família brasileira. Não que seja pecado beber moderada e socialmente. Acredito que possa ser agradável uma curtição, mas nem todos têm autocontrole.
Basta começar para perder a noção da hora de parar. Ao ingerirem álcool, muitos acreditam que conseguem momentos de felicidade. E acreditam, também, no aumento da autoestima e que têm autocontrole suficiente para parar a hora que quiserem. O fato é que o álcool costuma ser mais forte que o próprio ser.
Quem ingere álcool dessa forma deveria parar para pensar que este não lhe acrescenta nada de benéfico ao organismo, pelo contrário, pode ocasionar vários tipos de doenças e levar à morte.
E quem se embriaga não tem domínio sobre si mesmo e perde prestígio social, sem falar das humilhações por que passa. Quantas adolescentes são violentadas e nem lembram como ficaram grávidas.
E tinham ido a uma simples festinha. Quantos matrimônios desfeito, quantos filhos que provocam acidentes com vítimas fatais ao dirigem embriagados… São vários os casos e se poderia ficar horas relatando os malefícios causados pelo álcool.
A bebida, assim como o fumo e outras drogas, só serve para viciar e tirar o que o ser humano tem de melhor, que é a integridade e o respeito adquiridos.
Essas drogas, mais do que afetar o sistema imunológico, contaminam o ambiente familiar e, se houvesse um mínimo de preocupação e amor para com os de casa, a base de todo ser humano, com certeza haveria bem menos drogas, ela não compra a felicidade e sim a alma.
Zulmar Tamburu é formada pela Escola Panamericana de Artes Design, pEscritora, Poetisa, Compositora e Artista Plástica e colunista do portal SP Jornal.