Com entrega prevista para 2013, as obras de expansão da linha 2- verde do metrô de São Paulo ganharam, recentemente, uma nova data de finalização do projeto que, segundo o Governo do Estado, deve beneficiar 1,3 milhões de pessoas. Prevista para 2025 e agora 2026, o primeiro trecho da linha contempla apenas 4 estações (Orfanato, Santa Clara, Anália Franco e Vila Formosa). As demais (Santa Isabel, Guilherme Giorgi, Aricanduva e Penha) deverão ser inauguradas após 2026, por conta da dependência do mesmo tatuzão para abrir os túneis das vias.
Porém, além de todo o atraso que já acumula quase 10 anos, as obras estão afetando a qualidade de vida de muitos moradores da região. Por conta das obras, muitas ruas no entorno foram fechadas e o fluxo de veículos foi desviado para outros endereços.
A Rua Zodíaco, no bairro do Jardim Têxtil, está com grande circulação de caminhões por conta das obras, e os moradores estão com dificuldades para saírem com seus carros de suas garagens. Além disso, por conta do alto fluxo de veículos e do peso dos caminhões, as ruas e galerias de esgoto e água estão afundando. Ao procurarem por explicações, os moradores ficam no escuro, sem conseguir falar com a Cia do Metropolitano.
Outra reclamação bem frequente nos bairros que contemplam a área de expansão das estações, é o barulho das máquinas que, geralmente, começam a partir das 6h e seguem até às 21h.
Porém, o que mais afeta a qualidade de vida dos moradores são os problemas estruturais em suas casas, como rachaduras e infiltrações por canos estourados, causados pelas obras. Assim como os danos causados nas calçadas da Rua Zodíaco, as casas também estão sofrendo. O Metrô de São Paulo afirma que só fará os reparos residenciais após o fim da ampliação, que está previsto apenas para 2026. Até lá, muitos moradores já tiveram que sair de suas casas e procurar um novo lugar para viver.
Em nota oficial, o Metrô de São Paulo diz acompanhar a situação de todos os imóveis em torno dos canteiros por meio de equipamentos que monitoram possíveis movimentações de solo, além de realizar vistorias periodicamente nas casas.
Reportagem: Da redação. Foto: Divulgação.
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