As atividades da Operação Defesa das Águas nas áreas de interesse ambiental em 17 subprefeituras nas zonas Sul, Leste e Norte da Capital somaram 11.884 desfazimentos de construções irregulares, incluindo 4.235 em áreas de risco e 7.649 em áreas de interesse ambiental. Vários locais foram revitalizados e urbanizados, transformando-se em parques para lazer da população.  As informações, do secretário municipal de Segurança Urbana e coordenador da Operação Defesa das Águas, foram destacadas durante encontro realizado em dezembro último, que reuniu os 70 integrantes da Operação Defesa das Águas para um balanço das atividades desenvolvidas desde 2007. número de ocorrências foi de 18.896, sendo 13.483 de construções irregulares. Mais de 50 mil blocos foram apreendidos e mais de 70 fábricas de blocos e depósitos foram fechados, bem como depósitos clandestinos de lixo, de sucata, criadouros de animais.

Foram apreendidas 1.289 ferramentas, 300 de caminhões de lixo e entulho.Foram apresentadas durante a reunião fotos das ações de alguns desfazimentos, de flagrantes ambientais, de construção de parques e exemplos de intervenções, como ciclovias e recuperação de áreas. E também de sobrevôos semanais realizados pela Defesa Civil, subprefeituras e agentes da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.  Um dos destaques da operação foi a fiscalização da Guarda Ambiental realizado por meio de embarcações nas represas, em locais de difícil acesso.

A corporação possui hoje 540 agentes, 61 viaturas, 17 motos e três embarcações para a fiscalização, além de uso semanal de helicópteros. A Guarda Ambiental realizou 100.842 rondas em áreas de interesse ambiental durante o período de março de 2007 a novembro de 2011.O representante da secretária municipal do Verde e Meio Ambiente destacou durante o encontro que o sucesso destes 56 meses de parceria entre os organismos do Estado, Município, Ministério Público e comunidades, foi a decisão política de que a Cidade não poderia continuar do jeito que estava. “Primeiro estancamos e proibimos novas construções em áreas de interesse ambiental, com a ação firme da Guarda Ambiental, Policia Ambiental, com monitoramento através de vôos e  ação rápida dos agentes.

O segundo passo foi a retiradas dos moradores, em parceria com as secretarias estaduais e municipais e outros mecanismos de apoio aos moradores. E o terceiro eixo foi a recuperação das áreas degradadas, para que os recursos hídricos naturais voltassem a correr nos seu curso natural”.

Reportagem: Assessoria de Imprensa. Foto: Divulgação.