Qual o impacto e relação do novo coronavírus na vida de pacientes com doenças neurológicas? Esta é uma pergunta que muitos pessoas têm feito recentemente.

Embora hajam grupos de risco prioritários quando falamos de covid-19, pacientes neurológicos se tornaram um alerta durante a pandemia.

Em um cenário no qual o Brasil soma atualmente 2.625.612 casos confirmados (dados até 30 de julho), adotar as respectivas providências e analisar as segmentações destes públicos de maneira igualitária, pode ser uma alternativa para minimizar não só o impacto do novo coronavírus, como de outras doenças.

 

Quais foram os pacientes impactados pelo novo vírus?

Segundo o neurocirurgião do Grupo São Francisco, Jânio Alves Ferreira, quando falamos de pacientes neurológicos que foram impactados pela pandemia de covid-19 se destacam: pessoas com epilepsia, acidente vascular cerebral (AVC), parkinson, esclerose múltipla, entre outros.

Em relação à estes grupos, há com toda certeza uma parcela de responsabilidade da ação do novo vírus na saúde das pessoas que foram infectadas e sofreram alguma complicação, mas principalmente pelo atual cenário, que impactou indiretamente na vida de pacientes com condições neurológicas, alguns deles que por medo de uma possível infecção paralisaram seus tratamentos.

Sobre complicações em casos graves de coronavírus, o profissional esclarece: “O maior impacto é na parte pulmonar. O pulmão é muito sensível, e ele quem faz a oxigenação do corpo, e o cérebro depende muito de uma boa oxigenação. Então um paciente que está sofrendo com um acidente vascular isquêmico, levando à perda neuronal, faz com que se agrave e recuperação”, alerta Alves.

 

O inverso também acontece

De toda forma, embora muitos pacientes apresentem alguma condição neurológica e posteriormente, em alguns casos, sejam infectados pelo novo coronavírus, Alves esclarece que há também o inverso, ou seja, pacientes que foram infectados pela covid-19 e junto à ela ou após, desenvolveram alguma doença neurológica, mesmo que leves e com a possibilidade de serem tratadas. Dentre os resultados mais frequentes estão: perdão de olfato, de paladar, dores de cabeça, enxaqueca.

Por fim, além dos impactos diretos na saúde, o neurocirurgião esclarece que outras ações indiretas refletiram no atual estado de alguns pacientes. Sobre isso, o profissional explica que devido o atual cenário de pandemia, muitos indivíduos deixaram de comparecer às consultas e unidades médicas. Isso faz com que muitos regridam assim, em determinados casos, no progresso que já havia sido feito.

 

Notícia: Da Redação.  Foto: Divulgação.

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