A cidade de São Paulo renova neste mês a parceria com o laboratório Boehringer Ingelheim para a realização de exames de espirometria – que auxiliam no diagnóstico preciso de doenças pulmonares crônicas – na cabine de biossegurança.

A parceria entre o laboratório farmacêutico e a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo possibilitará a oferta gratuita do exame em mais de 20 locais, entre UBS (Unidades Básicas de Saúde), AMAs (Assistência Médica Ambulatorial), hospitais e clínicas credenciadas.

O contrato será renovado por mais dois anos e a expectativa é chegar à marca de 12 mil atendimentos até o final de 2022. Todos os exames serão realizados na cabine de biossegurança projetada pela Boehringer Ingelheim para contornar um dos desafios que surgiram com a pandemia de Covid-19: o alto risco de contágio pelo coronavírus SARS-CoV-2. Em função disso, o exame de espirometria passou a ser recomendado apenas em casos extremamente necessários, atrasando o diagnóstico de doenças respiratórias como a asma e a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), popularmente conhecida como enfisema pulmonar.

A cabine é uma opção extremamente segura para a realização do teste de espirometria, já que proporciona uma proteção extra para todos os envolvidos no processo do exame. É equipada com tecnologia de alta performance com dois filtros (HEPA e Ulpa) que permitem eliminar 99,907% de vírus e bactérias, purificando assim todo o ar que entra e sai da cabine em apenas um minuto.

Para fazer a espirometria, o paciente assopra em um aparelho que mede a capacidade e a função pulmonar, podendo disseminar aerossóis — que podem conter micro-organismos como bactérias, vírus da gripe e o coronavírus.

“A cabine promove isolamento e a filtragem microbiológica do ar exalado, protegendo técnicos, médicos, demais pacientes e profissionais de saúde da contaminação por vírus, bactérias e outros agentes que causam doença respiratória”, explica o especialista em Pneumologia e Tisiologia, Dr. Marcelo Gervilla Gregório, um dos responsáveis pelo projeto, em parceria com a Boehringer Ingelheim.

Essa inovação 100% brasileira é uma alternativa viável à realização do exame, mesmo na pandemia de Covid-19, permitindo reduzir a fila de pessoas já cadastradas no Sistema Único de Saúde (SUS) elegíveis para a realização da espirometria e auxiliando no diagnóstico e na avaliação de eventuais sequelas pulmonares pós-Covid-19.

Reportagem: Da redação. FotoDivulgação.

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