Falar de virgindade é uma tarefa difícil, mas é algo que precisa ser falado. Nessa nossa deficiência de bons padrões, em que as opiniões prevalecentes são a de que tudo pode.

Muitos jovens se perderam com tantas opiniões deturpadas, porque se adequaram a comportamentos “modernos” desenfreados. Ser virgem não é um tabu, ou um pecado, ou um deboche.

Faz parte do ser humano, e ser ou não ser não é a questão. Conhecer o sexo oposto é algo prazeroso, mas para isso é preciso maturidade e responsabilidade.

Deus criou o homem e a mulher para formar um par e se amarem e procriarem. Todo ser humano tem o direito de ser feliz, mas, para isso acontecer, faz-se necessário revermos nossos valores, individuais e coletivos. Muitos começam a sexualidade precocemente, com pessoas que nem ao menos valorizaram seu parceiro ou sua parceira.

O importante é deixar as coisas acontecerem no momento certo de cada um e não embarcar na onda de modismos irresponsáveis. Sem desenfreamento, corre-se o risco constante de se contrair doenças sexualmente transmissíveis e de “ganhar” uma gravidez não planejada etc.

O bem maior é o nosso corpo, uma vez ferido, leva cicatrizes irreversíveis, para toda vida. Filho não pede para vir ao mundo. Os pais deve ensiná-lo a se preservar, a se valorizar.

Zulmar Tamburu é formada pela Escola Panamericana de Artes Design. É escritora, poetisa, compositora, artista plástica e colunista do portal SP Jornal.
E-mail: zulmartamburu@hotmail.com