Ministro da saúde garante criação de unidade em Itaquera.

O atendimento de urgência e emergência da zona leste terá reforço com a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) na região. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante visita ao Hospital Santa Marcelina, dia 18 de novembro.

A medida faz parte do programa S.O.S. Emergências, que visa a qualificar e humanizar o atendimento de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS). A ação tem início em 11 grandes hospitais de referência, incluindo o Santa Marcelina e a Santa Casa de São Paulo. Durante o período de construção da UPA, que deve durar aproximadamente um ano, será montada uma estrutura de pronto atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana, que ajudará a desafogar o atendimento no hospital. O posto deve começar a funcionar a partir de janeiro, em um espaço localizado a cerca de 100 metros do Santa Marcelina.

“O ministério resolveu não ser apenas o técnico que dá diretrizes e condições aos jogadores. Nós vamos entrar em campo para fazer, em parceria, as mudanças necessárias para dar mais qualidade e humanizar o atendimento de emergência”, disse Padilha. Focadas em atendimento de média complexidade, as UPAs 24h são capazes de resolver até 96% dos casos atendidos sem necessidade de encaminhamento a um hospital. Acompanhado do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, Padilha visitou o pronto socorro do hospital, único de alta complexidade da zona leste paulista, e instalou o Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar, composto de representantes da direção do hospital, das secretarias municipal e estadual de saúde e do ministério.

O núcleo será o responsável por fazer o diagnóstico do hospital e elaborar o plano de trabalho para reformulações. Padilha destacou que, além dessas estratégias para aliviar a porta de entrada do pronto socorro, o S.O.S. Emergências oferece estímulos para a criação de leitos de retaguarda, a serem ocupados pelos pacientes que já passaram pela emergência. Este serviço terá valores de repasse diferenciados para os leitos que ficarem à disposição de pacientes que vêm do pronto-socorro. No caso dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI), ao invés dos atuais R$ 500 serão pagos R$ 800. Já a diária para os leitos normais dobra, passando de R$ 145 para R$ 300. Por participar do S.O.S Emergências, o Santa Marcelina receberá repasses adicionais de R$ 3,6 milhões ao ano para custeio do pronto-socorro e de R$ 3 milhões para financiamento de reformas, ampliações e compra de equipamentos.

Reportagem: Assessoria de Imprensa. Foto: Divulgação.