Aloízio Mercadante é o novo ministro da Ciência e Tecnologia.

A presidenta eleita, Dilma Rousseff, confirmou nesta semana o nome de mais cinco políticos que irão integrar o primeiro escalão do futuro governo. O atual secretário-geral do Itamaraty, embaixador Antonio Patriota, será o ministro das Relações Exteriores. Nelson Jobim continuará comandando Ministério da Defesa. O ex-prefeito de Belo Horizonte,  Fernando Pimentel, amigo pessoal da presidenta eleita, assumirá o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) será o novo ministro da Ciência e Tecnologia. A vaga de chefe de gabinete da Presidência da República será ocupada pelo geólogo Giles Carriconde, que foi chefe de gabinete de Dilma Rousseff quando ela estava à frente da Casa Civil. Em nota, a assessoria de Dilma informou que ela orientou os novos auxiliares a trabalhar de forma integrada com os demais setores do governo para cumprir o programa de desenvolvimento com distribuição de renda e estabilidade econômica. Escolhido para chefiar o Ministério de Relações Exteriores (MRE), Patriota foi embaixador do Brasil nos Estados Unidos, de 2007 a 2009. Há dois anos tornou-se secretário-geral do MRE. Ele  também ocupou a Subsecretaria-Geral de Política do MRE e a chefia de gabinete do chanceler Amorim. No exterior ocupou ainda postos importantes, como o comando de missões  brasileiras em organismos internacionais . Aloizio Mercadante, derrotado nas eleições para o governo de São Paulo, que vai integrar o governo da presidente Dilma Rousseff na pasta de Ciência e Tecnologia tem uma longa trajetória no partido e 20 anos de vida parlamentar, na Câmara e no Senado Federal. Nas disputas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989 e 2002, participou da elaboração do programa de governo e atuou como um dos principais coordenadores. No seu primeiro mandato de deputado federal, em 1990, Mercadante foi incumbido de representar o PT em duas comissões parlamentares de inquérito (CPI) que fizeram história: a da Corrupção, que resultou na  renúncia à Presidência da República em 2 de outubro de 1992, do hoje senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL); e a dos Anões do Orçamento, que apurou denúncias de corrupção praticadas por integrantes da Comissão Mista de Orçamento. No Senado desde 2002, o futuro ministro de Ciência e Tecnologia tem alguns projetos ligados ao setor em tramitação no Senado. Está pronto para votação em plenário, por exemplo, projeto de lei que leva a internet rápida para 55 mil escolas urbanas e rurais de todo o país. Pela proposta, a execução desta meta seria bancada com recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

Reportagem: Assessoria Subprefeitura.  Foto: Divulgação.