Participaram da cerimônia o prefeito Fernando Haddad, a vice-prefeita Nádia Campeão, o secretário de Cultura Guilherme Varela e seu sucessor Nabil Bonduk, além do Subprefeito Pedro Guastaferro Junior.

O Teatro Flávio Império, localizado na rua Alves Pedroso, 600, no Cangaíba, foi reaberto na noite de 31 de janeiro. O local passou por uma série de reformas em suas dependências, recebendo novo mobiliário, equipamentos, poltronas, acústica e palco. Por possuir uma grande área verde em suas dependências, o local contará com muitas atividades ao ar livre, utilizando o projetor externo do teatro e o palco que abre para o gramado. A festa teve show da cantora Mariana Aydar.

Segundo o Subprefeito, após a reforma, as apresentações terão uma qualidade muito superior a que existia no passado. Para o novo secretário da pasta, a reabertura do Flávio Império não é um fenômeno isolado. “Faz parte de um processo (implantação de cinemas municipais) que a Prefeitura espera dar continuidade”. Já o secretário Guilherme afirmou que o teatro, além de levar cultura à região, descentralizará a questão e também será palco da cultura do bairro e manifestações locais.

Cinemas municipais
A Prefeitura de São Paulo implementará em espaços como teatros e auditórios de equipamentos municipais, salas públicas de projeção de cinema. De acordo com o prefeito Fernando Haddad, a busca por espaços foi iniciada em dezembro do ano passado e um dos locais definidos é o Teatro Flávio Império, na zona leste. O local foi completamente reformado pelo município e entregue na noite deste sábado (31).

“São cinemas municipais. Nossa ideia é que se tenha até 50 salas até 2016, com capacidade entre 200 a 400 lugares e a ideia é espalhar salas pela cidade, porque a gente vê que o circuito comercial é muito prisioneiro de uma lógica que acaba restringindo o número de títulos e filmes que são exibidos”, afirmou Haddad.

Segundo o prefeito, a ideia é valorizar filmes brasileiros e da América Latina, que tem menor espaço em salas comerciais. A medida faz parte de uma das ações da agência de fomento ao cinema criada pela Prefeitura, a SPCine. “A gente quer romper essa lógica da concentração e por meio de uma rede municipal de salas de projeção, a gente permitir que o cinema brasileiro, mas não só ele, o latino americano e argentino tenha salas para aproximar o público”, disse o prefeito.

Haddad afirmou que ainda não está definido se as exibições serão gratuitas, mas se houver cobrança, será por preços módicos, entre R$ 1 ou R$ 2 para contabilização da exposição do filme em contribuição ao trabalho. “Tem gente que defende o preço simbólico para fins de contabilização de pessoas que viram o filme.

Quando você abre 100% gratuito, você acaba não contabilizando o filme ou o que ele angariou de público. Um filme muito assistido no Brasil acaba ganhando projeção fora”, afirmou.

Reportagem: Assessoria de imprensa. Foto: Heloisa Ballarini/SECOM