Clube esportivo sofre por ser associado ao CEU

O Centro Esportivo Brigadeiro Eduardo Gomes, popularmente conhecido como Parque Sampaio Moreira, reaberto desde o dia 03 de dezembro do ano passado, ainda enfrenta dificuldades com associação de imagem ao CEU. O espaço destinado à educação sofre com a falta de investimento e zeladoria. Moradores e frequentadores reclamam das péssimas condições.

As antigas piscinas, agora desativadas porque pertencerão ao CEU, se tornaram um enorme foco para proliferação do mosquito da dengue. O lixo e o entulho também se acumulam nas calçadas que contornam o local. Além disso, há parte do muro do Centro Esportivo que está deteriorado.

A princípio, a ideia era reabrir o Parque Sampaio Moreira como um Clube da Comunidade (CDC). Ou seja, ainda que o terreno esteja sobre domínio público municipal, o espaço seria gerido por clubes de futebol do bairro.

No entanto, segundo José Garcia Telles Júnior, coordenador do Centro Esportivo Brigadeiro Eduardo Gomes, que assumiu recentemente, por conta de situações pendentes relativas à continuidade das obras do Centro Educacional Unificado, que se utiliza de parte do Centro Esportivo, a proposta foi inviabilizada.

“As pessoas estão confundindo os espaços. Um é de competência da secretaria de educação. E o outro da secretaria de esportes”, ratifica Garcia

As obras ainda estão sem prazo para finalização.

Centro Esportivo

O espaço oferece pista de caminhada, campos de futebol e quadra de basquete três contra três, mas nem sempre foi assim. “Esta reabertura não estava programada. Todos esperavam pela retomada das obras do CEU e a entrega da totalidade do espaço ao uso da comunidade. O projeto de CDC que seria uma solução rápida para a reabertura de parte do espaço, também não foi adiante. “, comenta Garcia.

Mesmo sem dotação orçamentária este ano para o centro esportivo, ele foi reaberto. O espaço também ficou fora dos chamamentos públicos para contratação de atividades esportivas. Segundo o administrador do parque, ações estão sendo realizadas para reintegrar no espaço as atividades de Bocha, Capoeira, Kickboxing e Tai Chi Chuan, que podem ser atendidas pela estrutura disponível.

“Também estamos trabalhando para criar brinquedos para o parque infantil, escolinha de futebol infantil, escolinha infanto-juvenil de Rúgbi, aulas de arco e flecha, adequação do espaço PET, espaço para adestramento de cães e uma horta comunitária e composteira com reutilização das águas pluviais,” finalizou.

Reportagem: Barbara Novaes e Antonio Gelfusa Junior. Foto: Julio Gomes.