No mundo, 60 milhões de casais fazem parte dessa estatística, segundo a Organização Mundial de Saúde.
A realidade de inúmeros casais quando se preparam para uma gravidez nem sempre ocorre como o planejado, pois o fator “imprevisto” aparece muito mais do que os possíveis pais imaginam, por meio da infertilidade permanente ou temporária.
Para muitas mulheres gerar uma criança é a realização da natureza feminina e contribui para a união do casal. Quando a realização desse sonho parece distante, lidar com a frustração e com a realidade de uma possível infertilidade tende a ser um processo complexo. Outro fator que influencia na realização tardia da maternidade é o papel da mulher na sociedade atual. A busca por estabilidade financeira e profissional são elementos que contribuem para que muitas mulheres posterguem a maternidade, e só quando essas conquistas ocorrem é que cogitam aumentar a família.
Devido a essa mudança de comportamento elas optam serem mãe após os 40 anos – idade em que a reserva de óvulos férteis diminui consideravelmente, o que pode dificultar a gestação espontânea. Segundo a Organização Mundial da Saúde no Brasil, um em cada 10 casais apresentam problemas de fertilidade, só no Brasil essa estatística chega a 60 milhões de casais.
A mulher que utiliza anticoncepcionais orais pode engravidar assim que o uso das pílulas for interrompido, já os anticoncepcionais injetáveis de aplicação mensal pode ter um efeito cumulativo no organismo. Em linhas gerais, se a gravidez não ocorrer naturalmente, sem o uso de métodos contraceptivos em um ano, o casal deve procurar ajuda profissional.
O especialista Dr. Mauro Bibancos explica “É importante ressaltar que caso haja suspeita de problemas de fertilidade, o casal deve saber que infertilidade não significa incapacidade permanente de concepção. Com o auxílio profissional para investigar as causas que dificultam a gravidez, é possível partir para o tratamento adequado”. A constatação de problemas de fertilidade só é feita pelo especialista em Reprodução Humana, a partir de exames que ajudam a revelar as causas e traçar diagnósticos para cada disfunção.
Segundo o Dr. Mauro muitos casais permanecem investigando a infertilidade apenas na mulher, mas ela ocorre em homens também. De acordo com o profissional, se a mulher tem relações sexuais regularmente, ovulações saudáveis e está tentando engravidar há mais de um ano sem sucesso, é indicado que ela procure um médico. De acordo com os dados da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida, as taxas de gravidez por ciclo em tratamentos de maior complexidade giram em torno de 30% a 50%, variando conforme a faixa etária da mulher.
Quanto mais próxima dos 40 anos estiver, mais urgente deve ser iniciado o tratamento de reprodução assistida, pois a fertilidade da mulher diminui após esta idade. O Dr. Mauro ressalta a importância do planejamento e preparação emocional para quem deseja seguir o tratamento, “As intervenções e seus dias de espera fazem parte de um processo necessário dentro do ciclo do tratamento, o que pode desgastar emocionalmente a paciente e cônjuge.
Por isso é necessário uma integração dos pacientes em todo o processo, no intuito de preservar seu estado anímico (humor), o que possibilita enfrentar os resultados e tomar as decisões necessárias mantendo a condição emocional”. Alcançar um diagnóstico correto é essencial para a escolha da terapia apropriada, já que existem diversos procedimentos que podem ser utilizados para a fertilização. “A reprodução assistida consiste em todo o procedimento que envolve a intervenção de técnicas médicas e laboratoriais no processo de fecundação”.
Existem diversos tipos de tratamento que em sua maioria apresentam sucesso no sonho de ser mãe, e variam entre tratamentos de baixa e de alta complexidade. “São considerados tratamentos de baixa complexidade a indução da ovulação e a inseminação intrauterina. E de alta complexidade a fertilização in vitro e a injeção intracitoplasmática de espermatozoides” explica o profissional.
Fatores como a idade da mulher e a qualidade e quantidade de esperma produzido pelo homem, são pontos analisados quando o casal opta pelas terapias de reprodução assistida. “A intenção é promover um tratamento que se encaixe perfeitamente nas necessidades do casal e que tenha grandes chances de resultar em uma gestação.”, indica o especialista.
Para isso é necessário que os casais com problemas de fertilidade busquem centros de reprodução assistida que sejam respeitados no meio médico e que apresentem certificações perante as sociedades médicas.
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Atualmente estuda e desenvolve produtos nas áreas: Obstetrícia, Reprodução Humana, Urologia, Hematologia e Gastroenterologia. A Ferring está presente em mais de 50 países e sua matriz fica em St. Prex na Suíça. Atualmente a empresa conta com o apoio de 4000 colaboradores e tem um faturamento anual de 1,078 bilhão de euros.
Reportagem: Assessoria de imprensa. Foto: Divulgação.